top of page

Nas últimas décadas, o constante crescimento exponencial da tecnologia multimédia tem sido acompanhada pela gradual adoção do formato digital. As televisões analógicas passaram a ser digitais, as cassetes VHS foram substituídas por CDs, DVDs e mais recentemente Blu-Ray. Assim  vídeo streamings, broadcasting, câmaras digitais e telemóveis cada vez mais fazem parte da vida de cada um. No entanto, só é possível usufruir desta tecnologia de multimédia através de um suporte, que são os formatos de compressão de vídeo.

 

Desta forma, a evolução da multimédia também foi acompanhada por uma constante evolução dos formatos de compressão de imagem, áudio e vídeo.

Atualmente existe uma panóplia de formatos que tentam, de certa forma, satisfazer todas as necessidades de compressão de vídeo. E com o aparecimento de formatos cada vez mais evoluídos e complexos, a concorrência deste mercado tem sido cada vez mais forte. Portanto o objetivo deste trabalho vai ser transmitir e realçar alguns aspetos relevantes no que se refere a formatos de compressão.

 

Assim sendo, inicialmente vai ser abordado o conceito geral de compressão de vídeo e o porquê da sua necessidade, assim como vai ser introduzido o conceito de codec que permite codificar e descodificar um vídeo. De seguida será apresentada uma breve evolução da tecnologia de codificação de vídeo do passado ao presente sem muito detalhe. Depois na próxima secção, serão introduzidos vários tipos de formatos, que são considerados os mais importantes e mais utilizados. Posteriormente serão referios alguns aspectos técnicos dos codec's. Também serão abordados outros aspetos mais horizontais tais como as suas aplicações, licenciamentos e patentes, impactos socais e uma previsão futura.

Compressão de Vídeo

Hoje em dia vivemos no mundo digital e da multimédia, mas há que não esquecer que isso tudo só foi possível devido ao desenvolvimento da tecnologia de compressão de vídeo. A maior parte das pessoas não tem a noção, mas um vídeo de noventa minutos no seu formato “bruto” consome mais de 180 GB. Desta forma, houve uma certa necessidade de se comprimir vídeos sem que estes não perdessem por completo o seu realismo e a sua qualidade. Tudo começou com o H.120, considerado o primeiro grande codec, até aos dias de hoje em que existem imensos formatos, cada vez mais complexos e sofisticados, que tentam de certa forma satisfazer as necessidades de compressão de vídeo, num mercado cada vez mais exigente e competitivo. Assim sendo, este trabalho vai abordar não só as principais caraterísticas técnicas de vários formatos conhecidos, como também alguns aspetos mais horizontais.

bottom of page